Às dezoito e quarenta e pouco
existe essa luz
Que pinta uma cor no céu
Do vinho ao amarelo, ao fundo laranja
de frente pro mar, chamo o vento
O sol continua brilhando
E as pessoas, no seu corre corre
A vida tende a continuar
Não há nada de novo, sob o sol
Nem mesmo esse quadro
Agora em minha frente, sob o mar
Um pequeno milagre acontecerá?
Os planetas se desalinharam
As doses acabaram
A noite chegou curta o suficiente
Ao passado me encaminho
Olhando pra frente, o mar
Nao temo o apocalipse inventado
Nem acendo esse cigarro
O que o mar não pode dar
Eu não quero pedir
Seria menos poeta se esquecido?
ou será mais poeta se lembrado?
Me sinto imenso
De frente pro mar.
Me sinto imenso
De frente pro mar.
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